quarta-feira, 22 de junho de 2011

Já são 46 os pinguins atendidos no Centro de Recuperação de Animais Marinhos, em Rio Grande

Nesta quarta-feira, 26 animais recolhidos no Litoral Norte passaram a ser tratados no local


Já são 46 os pinguins tratados no Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), localizado no Museu Oceanográfico, em Rio Grande, no sul do Estado. Nesta quarta-feira chegaram 26 animais vindos de Mostardas e de outras praias do Litoral Norte.
Segundo a oceanóloga Andréa Adornes, todos os pinguins foram encontrados com manchas de óleo. Alguns estão debilitados e precisarão receber um atendimento mais prolongado.
Por volta das 17h, os animais chegaram ao Cram e imediatamente começaram o processo de hidratação, limpeza e aquecimento. Para os mais fracos, o tratamento pode levar até um mês e meio.
Nesta época do ano, é comum os animais deixarem seus locais de origem – Patagônias argentina e chilena – em busca de alimentação no Litoral Sul brasileiro. Por causa do contato com motores de embarcações, os pinguins acabam absorvendo o óleo, que tira a impermeabilidade da plumagem, deixando que a água penetre em suas peles. Com o frio, os animais acabam saindo da água e indo para areia, ficando também sem alimentação, de acordo com a oceanóloga.

Está prevista a chegada de mais animais para os próximos dias, em função do monitoramento feito nas praias gaúchas.
ZERO HORA

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